Menino de 12 anos ganha US$ 250 mil com simples invenção para manter os enfeites de Natal na árvore

25 de Dezembro 2021 - 10h36
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Os enfeites de Natal geralmente são frágeis e costumam quebrar com facilidade – principalmente quando caem da árvore. Crianças, animais de estimação ou algum imprevisto podem colocar a decoração em risco. Sabendo disso, Ayaan Naqvi, de 12 anos, criou, com a ajuda do irmão, Mickey, uma forma de manter os enfeites de Natal em segurança na árvore.

“Um dia, um de nossos enfeites especiais caiu da árvore e se quebrou. Ficamos muito tristes porque tinha um significado especial para nossa família e era insubstituível. Eu pensei: ‘Esses ganchos simplesmente não ficam parados! Tem que haver uma maneira melhor de manter nossos enfeites seguros nas árvores. Foi quando a Ornament Anchor nasceu”, conta Ayaan no site oficial da empresa.

A ideia do menino foi trocar o tradicional gancho por algo que ele chama de “âncora”, que nada mais é do que um cordão com um regulador que faz o enfeite ficar rente à árvore. Ayaan usou o protótipo em um projeto escolar e a aceitação foi tão positiva que ele e o irmão decidiram transformar a invenção em um produto lucrativo.

“Meu irmão e eu trabalhamos juntos para projetar o produto, patenteá-lo, criar um site incrível, calcular as margens de lucro e fazer nossa própria análise de mercado”, contou Ayaan à CNN, conforme divulgado pelo Good News Network. Com o produto pronto, eles participaram de uma feira local de Natal e em apenas seis horas venderam US$ 1 mil. O produto chegou a ser exibido no programa “Good Morning America” e, um ano após começarem o negócio, os irmãos arrecadaram mais de US $ 250 mil.

Ayaan e Mickey decidiram doar 10% de seus lucros para abrigos de animais. “Meu objetivo é ajudar o maior número possível de animais necessitados”, comentou o inventor do produto. Os meninos disseram que tocar o negócio em 2020 não foi fácil devido à pandemia, mas falaram que deram um passo de cada vez e contaram com o amor e o apoio da família para não desistirem do projeto.

Fonte: PEGN