
O ativista de direitos humanos, Marcos Dionísio Medeiros Caldas, conhecido como “Mosquito”, foi um dos homenageados, hoje, pela Comenda de Direitos Humanos Dom Hélder Câmara, do Senado Federal. A indicação do nome de Dionísio foi uma sugestão do senador Jean Paul Prates (PT-RN). Foi uma homenagem póstuma, já que o potiguar faleceu em fevereiro de 2017.
Segundo o senador Jean Paul Prates, Mosquito deixou um trabalho inestimável na luta pelos direitos humanos no Rio Grande do Norte e no Brasil. “Estamos homenageando um homem que não apenas trabalhou pelos direitos humanos. Ele realmente dedicou sua vida à causa”, afirmou.
Marcos Dionísio foi um dos principais ativistas dos direitos humanos no Rio Grande do Norte. Participou da elaboração do Programa Estadual de Direitos Humanos, em 1998; criou o Comitê de Vítimas da Violência, em 2000; foi coordenador da campanha Ficha Limpa no Rio Grande do Norte, em 2009 e 2010; tendo coordenado a criação dos Centros de Atendimento a Vítimas de Violência e de Referência em Direitos Humanos e de Combate a Homofobia no estado.
“A homenagem a Marcos deve servir de estímulo para que todas e todos que puderam algum dia ser picados pelo “Mosquito”, tenham cada vez mais certeza da necessidade de reafirmação dos Direitos Humanos e da busca por novas conquistas, bem como que todo segundo de luta faz valer a vida”, disse o representante da família, Artur Samuel Pinheiros Caldas.
Além de Mosquito, a Comunidade Nova Aliança/RN também recebeu a Comenda de Direitos Humanos Dom Hélder Câmara. Ela foi uma indicação do senador Styvenson Valentim (Podemos-RN).