Mais de 45% dos trabalhadores formais estão no setor de serviço no RN

31 de julho 2019 - 15h06
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A cada dez pessoas que trabalham com carteira assinada no Rio Grande do Norte, ao menos quatro delas estão contratadas e atuam em empresas do setor de serviço. Esse segmento é o que tem o maior número de empregados e reúne 45,7% do estoque de empregos celetistas do estado. Até o primeiro semestre do ano, o Rio Grande do Norte contabilizou 420.191 trabalhadores com carteira assinadas. O comércio é o segundo ramo que mais tem postos de trabalho, com 26,1% do total, seguido da indústria (13%) e construção civil (6,1%).

A informação do estoque de empregos formais aparece na edição 44 do Boletim dos Pequenos Negócios do Rio Grande do Norte, uma síntese conjuntural elaborada trimestralmente pelo Sebrae-R que traz os principais indicadores da economia potiguar no primeiro semestre de 2019. O material foi divulgado nesta terça-feira (30) e pode ser conferido no Portal do Sebrae (www.rn.sebrae.com.br) na seção 'Estudos e Pesquisas.  O informativo mostra que o segmento das microempresas foi o que mais abriu novas vagas de emprego no Rio Grande do Norte em seis meses. Os negócios desse porte tiveram um saldo de 3.827 empregos, minimizando o impacto negativo no saldo geral, que foi de 5.115 vagas encerradas no semestre em todo o estado.

Além de ser o que mais emprega, o setor de serviços foi o que mais gerou novas vagas nos primeiros seis meses do ano. Foram criadas 3.049 novas vagas, o que representa um aumento superior a 39% em relação à quantidade de novas vagas abertas no primeiro semestre de 2018 pelo setor. Os serviços da indústria de utilidade pública criar um semestre 128 novas vagas, assim como a construção civil fechou o período com 34 novos postos criados. Nos demais setores, o saldo de emprego ficou no vermelho.

O setor agropecuário foi o que registrou a maior baixa de postos de trabalho. Foram 4.620 vagas perdidas - 1.066 postos a mais que os perdidos no primeiro semestre do ano passado – e isso contribuiu muito para o saldo no semestre ter sido negativo. Já a indústria de transformação foi a segunda que mais perdeu vagas (1.418), seguido do setor de extração mineral que perdeu 166 postos de trabalho.

O boletim também traz um dado importante sobre as novas relações de trabalho após a reforma trabalhista, os contratos intermitentes e os de jornada parcial, que registraram reduções em comparação com o primeiro semestre de 2018. O saldo dos intermitentes reduziu pela metade na comparação de um semestre com o outro, saindo de 635 para 317. Já o saldo das jornadas parciais caiu 46,7%, saindo de 744 para 396 postos.