Juiz questiona sistema de câmeras após fuga no Complexo de Alcaçuz: “Seap precisa investigar”

02 de Maio 2024 - 14h43
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O juiz da Vara de Execuções Penais de Natal, Henrique Baltazar, pediu à Secretaria Estadual de Administração Penitenciária (Seap) que investigue por que a fuga de presos registrada na última terça-feira (30) não foi impedida a partir da vigilância por câmeras instaladas no Complexo Penitenciário de Alcaçuz.

“Nem o uso da vigilância eletrônica lá do próprio presídio nem a central conseguiram ver esses presos saindo da oficina de trabalho, indo até a guarita, abrindo a porta da guarita, entrando nela para sair. É algo que a Seap precisa investigar”, afirmou Henrique Baltazar, em entrevista à TV Tropical.

O magistrado também afirmou que a Seap precisa “melhorar a estrutura das guaritas”. Ele afirma que, pela falta de policiais penais, atualmente as guaritas são vigiadas apenas por câmeras. “As formas como elas estão montadas facilitaram muito a fuga”, afirmou Baltazar.

Fuga dos presos
Dois presos fugiram na última terça-feira do Complexo Penitenciário de Alcaçuz, localizado em Nísia Floresta. Os detentos escaparam do Pavilhão 5, oficialmente chamado de Presídio Estadual Rogério Coutinho Madruga.

Desta vez, os presos escaparam enquanto estavam trabalhando. A fuga ocorreu por volta de 12h. Os detentos aproveitaram a falta de vigilância dos agentes penitenciários e conseguiram escapar.

A presidente do Sindicato dos Policiais Penais, Vilma Batista, afirmou que um agente precisou sair e trancou os detentos em uma oficina, mas os presos conseguiram fugir devido ao acesso a ferramentas.

A Polícia Penal está em diligências para tentar recapturar os dois fugitivos.

Com informações de Portal da 98 FM