
Um homem é acusado de importunação sexual após assediar pelo menos 21 psicólogas antes e durante consultas. As denunciantes relataram que o suspeito teve falas de cunho sexual para se autoestimular, chegando inclusive a fazer movimentos de masturbação. O caso é investigado pelo Ministério Público de São Paulo.
As profissionais são dos estados de São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Ceará, Paraíba e do Distrito Federal. Todas denunciaram o mesmo homem.
A psicóloga Liliany Souza relatou à Agência Record a violência vivida por ela. A profissional disse que o suspeito entrou em contato por meio de um aplicativo de mensagens, no dia 23 de janeiro, um domingo, por volta de 19h.
Em uma imagem que mostra a conversa, o homem pergunta se Liliany atende de forma virtual e se há vagas para aquele dia ou para a manhã seguinte. A profissional contou que, como faz com todos os pacientes, pediu a ele que enviasse alguns dados, a fim de fazer uma ficha cadastral. Além disso, encaminhou uma tabela com os horários de atendimento disponíveis, já que estava ocupada na data.
O suposto paciente não escolheu nenhum dos horários, afirma Liliany, tampouco encaminhou os dados solicitados. Segundo a psicóloga, o homem insistiu em fazer uma ligação por videochamada, dizendo querer explicar sua situação. Ele também alegou ser PcD (pessoa com deficiência).
Liliany, então, pediu ao homem que mandasse um áudio antecipando a questão, já que, de acordo com ele, era uma situação de urgência. O suspeito, contudo, seguiu pedindo à psicóloga que conversasse com ele por meio de vídeo.
A denunciante começou a desconfiar e reiterou que ele deveria enviar os dados para o cadastro e escolher um horário para a realização da sessão.
Ele, então, passou a fazer insultos de cunho sexual e afirmou que pagaria a ela R$ 1.000 para que lhe mostrasse os seios. A psicóloga, então, o bloqueou, mas foi perseguida pelo assediador no Instagram.
Com informações do R7