Governo do RN incluirá assentados do MST em Programa que receberá R$ 600 mil

17 de Janeiro 2020 - 03h59
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O secretário da Sedraf, Alexandre Lima, e o secretário adjunto, Lucenilson Ângelo, receberam os representantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) de várias regiões do estado, nesta quinta-feira (16), na sede da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Rural e da Agricultura Familiar (Sedraf).

Durante o encontro foi anunciado aos representantes do MST que o Governo do Estado, por meio da Sedraf, irá incluir os agricultores familiares dos acampamentos no Programa Estadual de Sementes Crioulas. Em 2020, o Governo investirá cerca de R$ 600 mil, em parceria com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), na compra de 62 toneladas de “sementes crioulas” ou “sementes da tradição” oriunda da agricultura familiar, em 30 municípios.

Um dos objetivos do programa é o fortalecimento da agricultura familiar, por meio da compra direta de sementes e distribuição aos agricultores, além de garantir a reposição de estoques de sementes mantendo a tradição e a qualidade da produção.

De acordo com o secretário Alexandre Lima, "Durante a reunião dialogamos sobre um conjunto de políticas que estão sendo construídas pelo Governo do Estado para beneficiar os movimentos sociais do campo. O Governo está garantindo a inclusão dos agricultores familiares dos acampamentos nos programas e políticas públicas para desenvolver o meio rural e a agricultura familiar no Rio Grande do Norte", afirmou o secretário.

Ainda durante a reunião foram apresentados os programas desenvolvidos pela Sedraf como Programa Estadual de Sementes Crioulas, Pecafes e o Mais Ater RN e sobre os editais que serão lançados este ano. Também foi realizado o monitoramento da pauta do MST e o assentamento de cem famílias na Associação do Distrito de Irrigação Baixo Açu (Diba).

Para o representante do MST da direção Estadual, Samuel Aciole Barbosa, “A inclusão dos acampados nos programas do Governo do Estado é um salto na qualidade e um avanço na nossa inclusão social que vai garantir o fortalecimento dos nossos agricultores. Assim vamos construindo, reformando e transformando os acampamentos em centros de produção”.