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O grid de pilotos da Fórmula 1 do ano que vem vai ser rigorosamente o mesmo que fechou a temporada 2023, algo que nunca aconteceu antes na história. Mas a lista divulgada pela FIA nesta sexta-feira traz algumas novidades nos nomes das equipes.
E também uma surpresa: há meses especula-se sobre o novo nome da AlphaTauri, mas eles aparecem na lista como Scuderia AlphaTauri RB. É possível que esse RB signifique Racing Bulls, marca que foi recentemente registrada na Inglaterra, ou que seja somente uma referência à Red Bull. O time baseado na Itália é de propriedade da marca austríaca, e em 2024 essa associação estará ainda mais clara no carro. Eles vão comprar mais peças da equipe principal, algo permitido pelo regulamento.
Dentre as novidades, a maior mudança é na Alfa Romeo. A empresa italiana já tinha anunciado que não continuaria investindo na equipe Sauber, então já se sabia que o time suíço teria um novo nome. E ele vem de uma patrocinadora que já tinha parceria com a equipe.
Trata-se da empresa de apostas Stake, que também vai aproveitar para anunciar sua plataforma de streaming Kick. Então o nome oficial da equipe será Stake F1 Team Kick Sauber. Durante as corridas, o time deve ser chamado de Kick Sauber ou apenas Sauber.
Lembrando que esse nome já aparece com data para não ser usado mais: a Sauber está passando por um processo de transição, e passará a ser a equipe de fábrica da Audi a partir de 2026. Os alemães estão se tornando, aos poucos, os acionistas majoritários da equipe.
Outra mudança é do patrocinador máster da Aston Martin, de Cognizant para Aramco. A petrolífera saudita já era parceira da equipe, mas está aumentando sua participação. Eles são fundamentais, inclusive, na parceria com a Honda, que fornecerá motores para a Aston a partir de 2026. Volta e meia surge no paddock a conversa de que o objetivo do dono da Aston, Lawrence Stroll, é vender o time aos sauditas no futuro, mas ele ainda acredita que o negócio pode se valorizar mais.
E por que todas essas mudanças já acertadas para 2026? É quando a F1 estreia um novo regulamento de motores, com unidades de potência metade movidas a energia elétrica, e metade a biocombustível.
Com informações do UOL
