Ex-camisa 10 da seleção vira réu em ação que pede R$ 300 milhões por pirâmide

14 de Fevereiro 2020 - 12h18
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O Instituto Brasileiro de Estudo e Defesa das Relações de Consumo (Ibedec) de Goiás está movendo uma ação coletiva contra o ex-jogador Ronaldinho Gaúcho. A ação, na qual o ex-atleta virou réu, pede R$ 300 milhões por danos morais e materiais por causa da ligação de Ronaldinho com a empresa 18kRonaldinho. As informações são do Uol Esportes.

Segundo o Ibedec, desde o ano passado, a firma tem bloqueado o dinheiro de clientes que investiram em suas atividades. Ao menos 150 pessoas de diversas partes do Brasil e do mundo teriam sido lesadas pelo bloqueio das contas da 18k.

Além de Ronaldinho e da 18k, são réus na ação os diretores e colaboradores Marcelo Lara Marcelino, Bruno Rodrigues Alcântara, Raphael Horácio Nunes de Oliveira e Athos Trajano da Silva, que costumavam arregimentar clientes em reuniões pelo Brasil.

A defesa de Ronadinho disse que ainda não teve acesso aos autos, mas afirmou que o ex-jogador “é parte ilegítima para figurar em qualquer ação que envolva a empresa do Sr. Marcelo Lara”. Em outra ação semelhante o advogado do ex-jogador alegou que Ronaldinho apenas foi garoto-propaganda da empresa.