Estoque de empregos formais em junho é recorde no Brasil

29 de julho 2022 - 07h00
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O Brasil registrou um estoque de 42.013.146 de empregos formais em junho, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Segundo o secretário de Trabalho do Ministério do Trabalho e Previdência, Mauro Rodrigues, o resultado é o maior da série histórica. Em relação a maio deste ano, o estoque total de trabalhadores celetistas aumentou 0,67%. No quinto mês do ano, o quantitativo era de 41.729.858.

Em junho, segundo as estatísticas do Caged, o País criou  277.944 no mês passado, após a geração de 274.582 vagas em maio (dado revisado nesta quinta-feira). O resultado do mês passado decorreu de 1.898.876 de admissões e 1.620.932 de demissões. Em junho de 2021, houve abertura de 316.629 vagas com carteira assinada. No primeiro semestre de 2022, o saldo do Caged já é positivo em 1.334.791 de vagas. No mesmo período do ano passado, houve criação líquida de 1.478.997 postos formais.

A abertura líquida de 277.944 vagas de trabalho com carteira assinada em junho foi novamente puxada pelo desempenho do setor de serviços no mês, com a criação de 124.534 postos formais, seguido pelo comércio, que abriu 47.176 vagas. Já a construção civil gerou 30.257 vagas em junho, enquanto houve um saldo de 41.517 contratações na indústria geral. Na agropecuária, o saldo líquido foi positivo em 34.460 vagas no mês.

No sexto mês do ano, todas as 27 Unidades da Federação obtiveram resultado positivo no Caged. O melhor desempenho foi novamente registrado em São Paulo, com a abertura de 80.267 postos de trabalho. Já o menor saldo foi o de Roraima, que registrou a criação de 529 vagas em junho. O salário médio de admissão nos empregos com carteira assinada chegou a R$ 1.922,77 no mês, com alta real de R$ 12,99.

No Nordeste, houve a criação de 52.122 postos formais de trabalho, resultado de 248.965 admissões e 196.843 desligamentos, segundo aponta o Caged. O destaque é pra o setor de Serviços que fechou o mês de junho com saldo de 19.816 vagas abertas, seguido pela indústria com 11.161. Na soma de todas os setores, o estoque de empregos é de 6.789.870.

O ministro do Trabalho e Previdência, José Carlos Oliveira, afirmou nesta quinta-feira, que os 1.334.791 de empregos criados de janeiro a junho se aproximam da meta de 1,5 milhão de vagas apresentada em janeiro pelo governo. Segundo Oliveira, a tendência é de que mais empregos sejam criados no segundo semestre. "No segundo semestre a economia aquece e devemos gerar mais empregos", disse o ministro.

Com informações da Tribuna do Norte