Exportações do RN crescem 52,7%; Estado vende US$ 40 milhões a mais em frutas

15 de Setembro 2019 - 14h00
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O secretário de Planejamento e das Finanças (Seplan) do governo Fátima Bezerra (PT) Aldemir Freire publicou uma série de dados em sua conta no Twitter neste domingo (15) para mostrar que a economia do RN dá fortes sinais de recuperação em vários setores. Ele destaca as exportações, que cresceram 52,7% entre janeiro e agosto desse ano, saltando de US$ 159,3 milhões exportados em 2018 (janeiro a agosto) para US$ 243,4 milhões no mesmo período desse ano. Chama a atenção o crescimento das exportações de frutas: US$ 40 milhões a mais no comparativo.

O secretário destacou também os setores da agropecuária e agroindústrias. Após um longo período de seca, a agropecuária potiguar e a agroindústria local mostram sinais de recuperação. Esse ano o estado terá a maior produção de grãos desde 2012. Além disso, tem registrado crescimento no abate de bovinos (3,3%), suínos (12,7%) e o processamento de leite (7,9%).

MERCADO DE TRABALHO

O mercado de trabalho também vem apresentando uma recuperação no número de pessoas ocupadas, consequente queda no desemprego e crescimento do rendimento real. Esse movimento de expansão das ocupações e crescimento real da renda explica a evolução da massa de rendimento.

Conforme os dados publicados pelo auxiliar da governadora do RN, a média do primeiro semestre da massa de rendimento mensal real de todos os trabalhadores é de R$ 2.194, a maior desde 2015, quando era de R$ 2.231 no mesmo período.

“Podemos dizer, portanto, que o mercado de trabalho mostra uma recuperação (tanto das ocupações quanto do rendimento médio e da massa de rendimento), que as exportações estão crescendo e que a agropecuária e a agroindústria dão sinais de saídas da longa crise decorrente da seca”, escreveu Aldemir.

COMÉRCIO E SERVIÇOS

Os segmentos do comércio e dos serviços destoam dos demais: não cresceram, mas pararam de cair e ensaiam uma recuperação. Desde o ano passado que parecem estar "andando de lado", conforme exemplifica Aldemir Freire. Ele acrescenta que tais segmentos terão crescimento em 2019 provavelmente entre 2% e 5% e justifica que essas áreas dependem muito do desempenho da economia brasileira.

“Na minha visão teremos um segundo semestre mais aquecido na economia do RN. Além da safra de frutas e do setor sucroalcooleiro, teremos a liberação dos saques do FGTS e PIS/PASEP (que podem injetar uns R$ 400 milhões na economia) e os efeitos da nova política tributária do QAV”, declara.

Além desses recursos, Freire também prevê a entrada dos recursos da cessão onerosa ainda este ano (cerca de R$ 750 milhões p Estado e municípios), o que dará um impulso extra na renda dos potiguares.