Dirigentes do Flamengo não comparecem à Alerj, e CPI pede condução coercitiva

07 de Fevereiro 2020 - 13h57
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Uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) criada em novembro na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) para apurar recentes incêndios de grande porte convocou nesta sexta-feira personagens envolvidos na tragédia do Ninho do Urubu, o centro de treinamento do Flamengo. Dirigentes da atual gestão e também da anterior foram convocados, mas não compareceram. O clube da Gávea inicialmente informou que enviaria somente representantes, o diretor jurídico Antonio Cesar Dias Panza e o advogado William de Oliveira.

Com isso, o presidente da CPI ordenou o despacho do pedido de condução coercitiva para o presidente rubro-negro, Rodolfo Landim, o vice jurídico do clube, Rodrigo Dunshee, e o ex-vice de patrimônio Alexandre Wrobel. A condução será para sessão seguinte, na próxima sexta-feira. A assessoria do presidente da CPI, Alexandre Knoploch, informou que, antes de valer, o pedido tem de ser protocolado. Na sessão, Knoploch avisou que, se o Dunshee, Landim e Wrobel não estiverem na próxima sessão, ao primeiro minuto serão alvo de condução coercitiva imediata pela Polícia Civil.

Após o anúncio do pedido de condução coercitiva para dirigentes, o Flamengo informou que o seu CEO, Reinaldo Belotti, estava a caminho da Alerj. Ele chegou ao local às 12h49 - a sessão foi iniciada às 11h. O ex-presidente Eduardo Bandeira de Mello, que estava em Brasília, chegou por volta das 14h30.

O incêndio em uma instalação provisória onde dormiam no dia 8 de fevereiro de 2019 jovens da base rubro-negra deixou dez vítimas e iniciou uma discussão pública entre clube, Ministério Público e famílias.

Com informações de Globo Esporte RJ.