'Destrói credibilidade da delação': políticos reagem a áudios de Mauro Cid

22 de Março 2024 - 08h23
Créditos: Geraldo Magela/Agência Senado

A divulgação dos áudios do tenente-coronel Mauro Cid gerou a reação de políticos nas redes sociais. O ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL) sugeriu ter sido pressionado pela Polícia Federal e criticou o ministro do STF Alexandre de Moraes. Os áudios foram revelados pela revista Veja.

O ex-deputado federal Deltan Dallagnol (Novo-PR) disse que a divulgação dos áudios de Cid "destrói a credibilidade da sua delação". "Como temos denunciado há anos, parece que o verdadeiro 'pau de arara' do século 21 e a verdadeira tortura de presos para obter delações, como disseram os senhores Dias Toffoli e Gilmar Mendes, não estava, como nunca esteve, na Lava Jato", disse o ex-procurador da Lava Jato, que teve o mandato de deputado cassado no ano passado.

Já o deputado federal Maurício Marcon (Podemos-RS) escreveu, nas redes sociais, que as gravações "revelam o que todo mundo já sabe". "Alexandre de Moraes tem só um objetivo: perseguir os conservadores e prender Bolsonaro, custe o que custar", afirmou.

O deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO) disse que Mauro Cid "está sendo torturado". "Eu sinto pena desse cidadão. Ele está sendo torturado, foi torturado durante vários dias, está sendo torturado até hoje, psicologicamente, para que ele fale algo que possa ajudar a esse sistema condenar pessoas que já são condenadas na cabeça deles", declarou.

Outro apoiador de Bolsonaro, o deputado estadual de São Paulo Bruno Zambelli (PL) também reagiu. Nas redes sociais, ele escreveu que as gravações mostram "a verdade vindo à tona!".

Com informações de UOL