Craque brasileiro detido no Paraguai seria naturalizado no país sem saber

07 de Março 2020 - 05h16
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O promotor federal Federico Delfino informou que no setor de Imigração do Paraguai foi apresentado um pedido de naturalização naquele país para o jogador Ronaldinho Gaúcho e seu irmão, Roberto de Asssis Moreira. Ao Ministério Público, no entanto, os dois afirmaram não ter solicitado esse procedimento. O órgão então irá investigar um grande esquema criminoso que envolve funcionários públicos e pessoas de empresas privadas.

Em entrevista ao jornal ABC Color, Delfino disse que já existem dois mandados de prisão expedidos. Um deles é contra um funcionário público que apresentou, dias atrás, uma série de documentos para dar entrada no processo de naturalização.

Ronaldinho e Roberto foram detidos em um hotel de luxo no Paraguai, acusado de entrar no país com passaportes e identidades adulterados.

Eles não foram indiciados porque os promotores entenderam que os dois foram "enganados em sua boa fé". A defesa alegou que o ex-jogador simplesmente pegou os documentos que lhe foram oferecidos ao chegar no Paraguai e, portanto, deveria ser considerado vítima.

Ronaldinho responsabilizou o empresário Wilmondes Sousa Lira, que o representa no país e também foi detido pelas autoridades. O MP ainda acusou outras duas mulheres, apontadas como donas dos documentos adulterados: María Isabel Galloso e Esperanza Apolônia Caballero.

Com informações da Época.