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Próximo ao colapso, o sistema de saúde do Distrito Federal está com problemas no manuseio de cadáveres. Corpos de vítimas da covid-19 foram deixados no chão, em corredores e em tablados do Hospital Regional do Guará no sábado (20), por falta de espaço, segundo denúncia. Ainda no sábado, no Hospital Regional de Ceilândia, um corpo ficou no corredor por pelo menos 24 horas, também de acordo com denúncia. As informações são do G1.
A presidente da Associação das Funerárias do Distrito Federal (Asfun-DF), Tânia Batista, afirmou que denúncias sobre hospitais que agem de maneira errada no manuseio de cadáveres são constantes. "Corpos são colocados nos corredores, sem serem identificados e fora do invólucro próprio para armazenamento".
O Protocolo internacional de combate à doença causada pelo novo coronavírus determina que os corpos de pacientes infectados sejam ensacados e enterrados em caixões lacrados para evitar contaminação. O manuseio dos corpos também tem que ser feito com uso de equipamentos de proteção individual (EPI).
Segundo a secretaria de Saúde, os corpos não estavam no chão, mas sobre "um tablado de madeira".
No Distrito Federal, 400 pessoas contaminadas com covid-19 aguardam por um leito de Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
Fontes: O Antagonista/G1
