Câmara mantém deputado Chiquinho Brazão preso

11 de Abril 2024 - 07h09
Créditos: Bruno Spada/Câmara dos Deputados

 

A Câmara dos Deputados manteve nesta quarta-feira (10), por 277 votos a favor e 129 votos contra, a prisão do deputado federal Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), acusado de mandar matar a ex-vereadora Marielle Franco (Psol-RJ). Eram necessários 257 votos favoráveis. 

A Casa Baixa formou maioria no plenário para manter o congressista preso, em concordância com o relator Darci de Matos (PSD-SC). Mais cedo, a CCJ (Comissão de Constituição e Justiça e Cidadania) da Câmara deu parecer favorável ao relatório, com 39 votos a favor da permanência da prisão, 25 contrários e 1 abstenção.

O Poder360 apurou que houve divergência entre governistas e o Psol, partido da ex-vereadora do Rio Marielle Franco, sobre a melhor estratégia para conseguir a manutenção da prisão de Brazão. 

Enquanto o governo estimava que fosse mais fácil vencer com menos deputados votando, o Psol apostava que um quorum maior daria mais chances de vitória. Durante a semana, levantou-se a hipótese de que os deputados do Centrão não comparecessem à plenária.

O Psol passou a tarde desta quarta costurando acordos com as lideranças partidárias. Por volta das 16h, depois do fim da reunião da CCJ, o partido estimava que 302 deputados votassem a favor da prisão de Brazão. O Poder360 apurou que a reunião entre a líder da sigla, Érika Hilton (Psol-SP), e o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), não teve acordo.

Com informações de Poder 360