Bolsonaro atribui cenário econômico ruim a governadores e prefeitos

26 de Janeiro 2022 - 05h23
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O presidente Jair Bolsonaro (PL) disse que não tem culpa sobre a alta da inflação e do preço dos combustíveis. Afirmou que, se pudesse, teria abaixado os valores. O chefe do Executivo voltou a atribuir a responsabilidade do cenário econômico ruim a prefeitos e governadores que adotaram a política do “fique em casa” nos momentos mais severos da pandemia de covid-19.

“As consequências do ‘fique em casa’ estão aí. Inflação, aumento de combustíveis. Não sou malvadão. Por mim estaria lá em baixo o preço disso tudo”, afirmou a apoiadores em frente ao Palácio da Alvorada, no final da tarde desta terça-feira (25). “O mundo todo está sofrendo com isso. Agora, é injusto botar a culpa em mim. Quem fechou tudo, de forma irresponsável, botar a culpa em cima da gente.”

A inflação no Brasil foi de 10,06% em 2021, o maior patamar desde 2015. No país, o preço médio da gasolina subiu de R$ 6,596 para R$ 6,608 o litro, segundo levantamento semanal da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis) divulgado na sexta-feira (14). Alta de 0,18% veio depois de 8 quedas consecutivas no valor do combustível nos postos.

A região com a média de preço mais cara é o Centro-Oeste, onde a gasolina sai por R$ 6,743 o litro. A gasolina mais barata é vendida no Sudeste, a R$ 6,625 o litro.

O governo pretende zerar os impostos federais do diesel, caso o Congresso aprove uma PEC que o Planalto articula. O projeto visa a permitir a diminuição ou quitar o PIS/Cofins e também o ICMS sobre o diesel, álcool, gás de cozinha, gasolina e energia elétrica.

Com informações do Poder 360