Baixa ocupação de hotéis é reflexo dos preços das passagens, afirma José Odécio

09 de Dezembro 2019 - 07h53
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O setor hoteleiro do Rio Grande do Norte busca, na alta estação que está prestes a iniciar, uma reversão do quadro de estagnação enfrentado ao longo deste ano nos principais destinos turísticos do Estado: Natal e Pipa. Nessas localidades, a taxa de ocupação de leitos de hotéis e pousadas conveniados à Associação Brasileira da Indústria de Hotéis no Rio Grande do Norte (ABIH/RN) se manteve quase a mesma de janeiro a novembro em comparação com o mesmo intervalo do ano passado.

Para presidente da ABIH/RN, José Odécio Júnior, essa estagnação ainda é reflexo dos altos custos das passagens aéreas cobrados para Natal antes da modificação do decreto estadual que impôs a redução da alíquota do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) que incide sobre o querosene de aviação. A expectativa, porém, é que o cenário mude a partir deste mês de dezembro e o ano encerre com um saldo positivo de ocupação de leitos.

Média

Em 2019, nos onze meses, foi registrada média de 64,14% de ocupação em Natal, inferior aos 65,45% no passado no mesmo período. Em Pipa, a taxa no acumulado de janeiro a novembro deste ano ficou em 55,82% ante 55,66% de 2018.

 

Tribuna do Norte