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A atriz Adèle Exarchopoulos, 30, decidiu colocar limites para cenas de sexo após polêmica no set do filme "Azul é a Cor Mais Quente".
O que aconteceu
A francesa estabeleceu limites após se sentir "como uma prostituta" quando foi dirigida por Abdellatif Kechiche. "Claro, foi meio humilhante às vezes. Eu me sentia como uma prostituta. O diretor Abdellatif Kechiche usava três câmeras, e quando você precisa fingir um orgasmo por seis horas... Não dá para dizer que não foi nada. Mas para mim é mais difícil mostrar meus sentimentos do que o corpo", declarou.
Ela lembrou da dificuldade em gravar cenas do filme. "Você tem que estar fora do corpo. É muito dificil", disse. Além disso, ela detalhou que o elenco não sabia ao certo quando as filmagens terminariam, o que deixou tudo incerto e com o diretor pressionando por "mais três meses".
Com a situação traumática nesse filme, ela quis deixar isso no passado. Por isso, agora, na produção "Passagens", ela deixou claro com o diretor Ira Sachs quais seriam seus limites.
"Eu tinha falado para ele que não tenho problemas [com] uma cena de sexo, mas não quero que as pessoas vejam meu corpo como faziam antes, então podemos encontrar outra maneira. Ira não estava interessado principalmente em ver meus seios e meu corpo."
Com informações do Splash - UOL
