Após racha, PSL se diz independente e agora ameaça pauta de Bolsonaro

19 de Outubro 2019 - 07h54
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Após a disputa aberta no PSL nesta semana pela liderança do governo na Câmara, protagonizada entre bivaristas e bolsonaristas, o partido, único apoio fiel que o governo tinha na Câmara, agora se diz independente.

Incomodados com a ofensiva do Palácio do Planalto para derrubar o líder da bancada, Delegado Waldir (PSL-GO), deputados do partido ligados ao presidente da sigla, Luciano Bivar (PE), afirmam que passarão a atuar de forma independente, o que significa contrariar os interesses do governo em alguns casos.

Entre os temas que os “bivaristas” prometem encampar contrariando interesses do Planalto está a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que prevê a prisão após condenação em segunda instância e a defesa das comissões parlamentares de inquérito (CPIs) da Lava Toga e das Fake News.

“Não haverá consenso em todas as pautas com o presidente Bolsonaro, o partido terá seu posicionamento”, afirmou Waldir ao jornal Estadão. Segundo ele, o apoio às medidas econômicas, no entanto, está garantido.