Alexandre Frota: "Câmara é circo e pornografia é o que o PT fez com o país"

19 de Maio 2019 - 04h59
Créditos:

O ator Alexandre Frota sempre conviveu em meio a polêmicas. Hoje, aos 55 anos, deixou a vida artística para trás e, como deputado federal do PSL, se dedica integralmente a política. Em entrevista a revista IstoÉ que circula neste final de semana, o parlamentar rebate as críticas recebidas por ter protagonizado filmes pornográficos e diz que muito pior foi o que o PT fez com o país.

"Eu acho que toda crítica é justa. O importante é entender onde eu errei. Com o tempo, talvez eu tenha me tornado conservador. Eu andei muitos anos contra a correnteza. Mudei. Amadureci. Quando falam sobre os filmes pornô, eu não vejo nada demais. Não pratiquei nenhum crime. Qual foi o crime que eu cometi? Muito mais pornográfico é o que Lula, Dilma, Gleisi e tantas outras pessoas fizeram com o País. Levaram os Correios à falência, acabaram com a Caixa Econômica Federal, saquearam os cofres do BNDES, arrebentaram a Eletrobrás", disse Frota.

Ainda de acordo com o deputado, o PT "levou o País ao fundo do poço, um partido que deixou o Brasil no caos. Lula mentiu para o povo brasileiro quando falou sobre inclusão: ele fez a exclusão. É um partido problemático, corrupto, que se envolveu com tudo que tem de podre na política brasileira. Tanto que o líder está preso em Curitiba. E o Psol é o PT que não deu certo. Esse é o Psol. O Psol tem uma retórica quadrada de 'resistência', 'somos a resistência', 'acreditamos em um Brasil diferenciado'. São dois partidos que não me assustam. Na verdade, isso me dá combustível".

Sobre o passado, Alexandre Frota diz que amadureceu. "Hoje sou um pai dedicado, um marido apaixonado. Jamais vou poder apagar o meu passado. Eu não tenho uma borracha, então eu tenho de deixar o meu passado para trás, olhar para frente, viver o presente e prospectar esse futuro. O que o passado artístico na televisão me deu foi exatamente o fato de não ter medo de microfone, não ter medo de holofote. Eu não tenho medo de público e, quanto mais gente tiver, melhor para brilhar ali dentro daquele circo que se tornou a Câmara dos Deputados".

A entrevista completa está na revista IstoÉ.