Além de novo técnico, seleção brasileira terá mais mudanças, e Juninho também deve deixar CBF

10 de Dezembro 2022 - 10h56
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Tite já anunciou que deixa o cargo de técnico da Seleção após a eliminação nas quartas de final da Copa do Mundo do Catar. E não será o único. Com ele, vão outros profissionais que o acompanharam - a maioria deles em toda essa trajetória de seis anos na CBF.

A reformulação vai ser mais profunda. O destino do coordenador da seleção masculina principal, Juninho Paulista, também é incerto, e dificilmente ele permanece na CBF.

O presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, deixa o Catar junto com a delegação no avião fretado nesta manhã de Doha - madrugada do Brasil. Como chefe de delegação, ele consolou jogadores, foi ao vestiário e agradeceu o empenho de todos.

Ele garante que inicia a procura por técnico em janeiro. A decisão será presidencial. O que quer dizer que vice-presidentes e eventuais consultores podem até dar pitaco, mas o martelo é de Ednaldo.

Campeão do mundo como jogador em 2002, Juninho Paulista sentou-se na mesa da entrevista ao lado de Tite, após a derrota nos pênaltis para a Croácia. Terminou sem participar da coletiva, mas antes de deixar o local respondeu que ainda não tinha informação sobre seu futuro.

Juninho foi contratado em abril de 2019 como diretor de desenvolvimento da CBF pelo ex-presidente Rogério Caboclo. Três meses depois, mudou de cargo e passou a trabalhar com Tite após a saída do então coordenador Edu Gaspar, que aceitou proposta para ser executivo do Arsenal, da Inglaterra.

Ednaldo tem dito publicamente e também a pessoas próximas que a escolha do novo técnico só começará em janeiro. O presidente da CBF nega informações de contatos com candidatos à vaga e já declarou que não descarta a contratação de um estrangeiro.

Com informações de GE