Ação contra cantor consagrado por superfaturamento em show se arrasta por 11 anos na Justiça

14 de Abril 2024 - 07h12
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O cantor sertanejo Amado Batista, outras três pessoas físicas e uma jurídica respondem, há 11 anos, a um processo por suposto superfaturamento em um show em Augusto de Lima, cidade do Norte de Minas. O município com 4.500 moradores fica em uma das regiões mais carentes do Brasil.

A apresentação foi no Réveillon de 2011 e teria custado aos cofres públicos R$ 400 mil, conforme denúncia do MPMG (Ministério Público de Minas Gerais). As acusações, obtidas com exclusividade pela Record Minas, são de 2012, mas ainda não foram julgadas.

O artista é alvo de dois processos do MPMG: uma denúncia criminal e uma ação civil pública por improbidade administrativa. Os dois casos tramitam na comarca de Buenópolis. Na primeira denúncia, o sertanejo é acusado de fraude em licitação, desvio de recursos públicos e lavagem de dinheiro.

Já na segunda ação, o MPMG solicitou o ressarcimento aos cofres públicos no valor de R$ 900 mil (no ano de 2012), pagamento de multa equivalente a dez vezes o valor do acréscimo patrimonial e dos danos impostos ao erário municipal, além da proibição de contratar com o poder público.