Vídeo: INSS: Rogério Marinho bate na mesa e cobra investigação de associação do irmão de Lula

16 de Maio 2025 - 12h57
Créditos: Reprodução

O senador Rogério Marinho (PL), mesmo com uma forte gripe, fez uma fala dura e chegou a bater na mesa do Senado Federal para cobrar ao o ministro da Previdência, Wolney Queiroz, a investigação sobre o "roubo" bilionário do INSS, inclusive, da associação que tem Frei Chico, o irmão do presidente Lula como um dos líderes - veja no vídeo abaixo: 

"Eu tô dizendo que há uma investigação seletiva. Eu estou afirmando. Porque as três associações que estou falando, uma delas do irmão de Lula, não estão sendo investigadas", citou Rogério Marinho. 

A discussão foi na Comissão de Fiscalização e Controle do Senado. Em resposta, o ministro da Previdência, Wolney Queiroz, confirmou que todas serão investigadas e também citou que era favorável a CPMI. 

ASSOCIAÇÃO DO IRMÃO DE LULA

Em meio a denúncias de fraudes envolvendo empréstimos consignados no país, aposentados dizem ter sido filiados, sem seu conhecimento, ao Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos da Força Sindical (Sindnapi) em agências de correspondentes do banco BMG na hora de contratarem o crédito com desconto na folha de pagamento do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

O sindicato tem como vice-presidente Frei Chico, irmão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e é uma das entidades investigadas pela Polícia Federal (PF) na farra dos descontos indevidos de mensalidade associativa sobre aposentadorias do INSS, revelada pelo Metrópoles em uma série de reportagens publicadas a partir de dezembro de 2023.

O BMG, conhecido por ter sido um dos bancos envolvidos no escândalo do Mensalão durante o primeiro governo Lula (2003-2006), é uma das instituições financeiras autorizadas pelo INSS a vender crédito consignado a aposentados e tem sofrido condenações na Justiça por fraudes nessas contratações.

O expediente é o mesmo utilizado pelas entidades envolvidas no esquema bilionário de descontos indevidos que foi alvo da Operação Sem Desconto, deflagrada em abril pela PF em conjunto com a Controladoria-Geral da União (CGU).