
O apresentador Ratinho desabafou sobre os limites impostos pela onda do “politicamente correto” na televisão. Em entrevista ao programa Pânico, da Jovem Pan News, ele afirmou que fazer TV se tornou “chato” e que não pretende mudar seu jeito de se expressar.
“Tá muito mimimi, muito chato fazer televisão. Os caras proíbem a gente de tudo agora”, reclamou o apresentador do SBT, acrescentando: “Eu sou politicamente incorreto. Não ligo pra ‘vão te cancelar’. Cancelem! Vão para o quinto dos infernos. Eu falo um monte de besteira mesmo. Não vou mudar agora. Não quero acompanhar essa linha ‘woke’”.
Ratinho citou ainda que atrações e quadros que comandou no passado dificilmente teriam espaço na TV atual. “Acho que esse monte de coisa que eu fazia está na internet agora. Eu apresentei o homem grávido, tinha que inventar coisas para ter audiência”, disse.
O termo “woke”, mencionado por Ratinho, surgiu originalmente na comunidade afro-americana, com o sentido de “estar acordado” para injustiças raciais. Com o tempo, passou a ser usado de forma mais ampla para descrever pessoas engajadas em causas sociais e políticas — e também como alvo de críticas de quem se opõe a essa postura.