Patrulha Maria da Penha estuda implantar “botão do pânico” em Natal

21 de Fevereiro 2020 - 13h45
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A Secretaria Municipal de Segurança Pública e Defesa Social (Semdes) vem avançando nas ações de enfrentamento à violência contra a mulher. Nessa quinta-feira (20), foi realizada uma reunião da Câmara Técnica do Gabinete de Gestão Integrada Municipal (GGI-M) que tratou sobre o tema com vistas à implantação de inovações tecnológicas que possam ser utilizadas em favor da segurança da mulher.

A reunião contou com as presenças da titular da Semdes, Sheila Freitas, dos professores do Núcleo de Pesquisa e Inovação em Tecnologia da Informação (n-PITI) que integra o Instituto Metrópole Digital da Universidade Federal do RN, Aquiles Burlamaqui, Igor Rosberg e Glauber Carvalho, das coordenadoras do Programa Patrulha Maria da Penha, Michely Oliveira e Udymar Pessoa, e do Secretário Executivo do GGIM, Emmanuel Campos.

Nesse contexto foi discutida a criação de ferramenta virtual do tipo "botão do pânico" através de aplicativo acessado por meio de telefone móvel e em outros suportes que possam ser usados pelas mulheres que aceitem as medidas protetivas de segurança oferecidas pelo Programa Patrulha Maria da Penha, coordenado pela Semdes.

Na oportunidade, foi discutido outras inovações tecnológicas a serem desenvolvidas e utilizadas como ferramentas do Programa Municipal Patrulha Maria da Penha, o qual objetiva atender às demandas de urgência do judiciário no âmbito da violência doméstica e familiar, oferecendo medidas protetivas de segurança às mulheres vítimas desse tipo de violência.

O botão do pânico vai ajudar o sistema preventivo da Justiça e da Guarda Municipal a fiscalizar as medidas protetivas oferecidas a mulheres vítimas de violência doméstica. O botão é acionado pela mulher toda vez que seu ex-marido ou companheiro, condenado a ficar distante dela, se aproximar, sendo de pronto atendida pelas guarnições da Patrulha Maria da Penha. “A UFRN vem contribuindo muito nessa missão de torna a Patrulha Maria da Penha mais eficiente e o botão do pânico será uma ferramenta de grande importância na preservação de vidas de mulheres ameaçadas”, concluiu a secretária Sheila Freitas.