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A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro foi cobrada publicamente a se posicionar sobre o caso envolvendo a influenciadora Cíntia Chagas, que acusa o ex-marido, o deputado estadual Lucas Bove (PL-SP), de violência física, psicológica e censura.
Durante evento do PL Mulher Nacional realizado em Guarulhos (SP) no sábado (5), participantes exibiram cartazes com mensagens direcionadas a Michelle, cobrando uma declaração. Os cartazes diziam: “Censura não. Michelle, tome posição”; “Mulheres contra censura. Fora, Bove”; e “Censura é coisa de esquerda”.
Em junho, Cíntia Chagas denunciou publicamente que está sendo vítima de censura. Segundo a influenciadora, seu ex-marido pediu sua prisão por um vídeo onde ela fala sobre violência doméstica de forma genérica, sem citá-lo diretamente. “Um parlamentar do PL censurou a minha liberdade de expressão”, afirmou. Cíntia também reclamou da ausência de apoio por parte do PL Mulher.
Lucas Bove nega as acusações, mas pediu judicialmente que Cíntia seja proibida de mencionar as denúncias nas redes sociais, sob pena de prisão. A Justiça, no entanto, deu ganho de causa a ela, estabelecendo multa de R$ 50 mil por cada vez que o deputado mencionar a ex-esposa. A decisão entendeu que o parlamentar violou medidas protetivas ao comentar o caso em um podcast.
Por meio de nota, a assessoria de Bove declarou apenas: “Determinação judicial se cumpre”.
Até o momento, Michelle Bolsonaro não se manifestou publicamente sobre o caso.
