Jornal segue trilha de hacker do Intercept e acusa Gleen: "Cúmplice do crime"

22 de julho 2019 - 03h52
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A trilha do Hacker do Intercept Brasil nos levou ao inferno do The Intercept Brasil, a parte mais obscura da internet, mesmo local onde terroristas nesta semana ameaçaram de morte o presidente Jair Bolsonaro e a Ministra Damares Alves.  Mais do que isso, fizemos a trilha. Uma fonte que não será revelada neste momento nos deu o mapa e os caminhos percorridos pelo hacker do Intercept e vamos mostrar passo a passo para você. O objetivo desta reportagem não é buscar um furo jornalístico, apenas trazer a verdade até porque essa informação está em um ambiente público no site The Intercept, mas revela, de forma inequívoca, que Greenwald tem pronta uma plataforma criminosa, seria semelhante a ser o motorista do carro de um assalto a banco.

Greenwald mantém um site secreto na Deeb Web e um manual de como cometer crimes. Pior, ele ensina com detalhes como não ser pego por agentes e cometer vazamentos de documentos públicos, dessa forma, se torna cúmplice de um dos crimes virtuais mais emblemáticos da história do Brasil. O ambiente rasteiro do Intercept não deixa rastros. O jornalista tem o sigilo da fonte, mas não pode se envolver nos crimes e neste caso, Greenwald é parte dele. 

Há um mês investigando os crimes explícitos do site The Intercept Brasil e de Glenn Greenwald, depois de gravar os jornalistas do site na cafeteria Starbucks em São Paulo, furar o bloqueio no Senado, de forma legal, e gravar Greenwald e seu marido David Miranda após a sabatina em Brasília e obter a confissão em que o fundador do site admite a veracidade dos áudios gravados em que Leandro Demori, editor executivo, admite a adulteração dos diálogos de Moro e de membros da Lava jato, a reportagem fez o caminho do Hacker e descobriu um ambiente perigoso, que passa distante do jornalismo, mas se utiliza-se dele para cometer crimes em parceria com bandidos, que podem se identificar apenas com codinomes

Foi por lá que o Hacker do Intercept enviou os dados roubados de Moro e da Lava Jato. Leandro Demori, editor executivo do site, já admitiu a participação de um hacker. Sem saber que estava sendo gravado, ele disse para uma colega "O hacker não veio hoje", em uma redação improvisada na Starbucks do Anhembi no dia 28 de junho. O jornalista Oswaldo Eustáquio, que assina esta coluna, mergulhou no inferno virtual mantido pelo Intercept na Deep Web e percorreu o caminho do hacker. O endereço secreto onde pode ser executado o manual de crimes editado pelo Intercept é esse: "http://intrcept32ncblef.onion/?l=pt_BR"

Qualquer pessoa pode ter acesso ao inferno do Intercept, mas eles avisam que seu endereço ficará registrado e dão dicas de como cometer crimes de vazamentos. Eles orientam o criminoso a se dirigir a uma cafeteria e baixar no computador um navegador que esconde o endereço IP da máquina, o Thor. Veja um trecho do inferno do Intercept: ‘Conecte o seu computador pessoal a uma rede Wi-Fi que não esteja associada a você ou a seu empregador, como em uma cafeteria, por exemplo. Baixe o Navegador Tor. (O Tor permite que você fique on-line sem revelar seu endereço IP aos sites que você visita.). Dentro do Tor, acesse o nosso servidor com SecureDrop no endereçohttp://intrcept32ncblef.onion/?l=pt_BR. Este é um tipo especial de URL que só funciona no Tor. (Importante: não digite essa URL em um navegador que não seja Tor. Ela não funcionará – e sua tentativa ficará registrada.) Então, siga as instruções para enviar sua mensagem ou fazer o upload de documentos’. Greenwald orienta que o crime não pode deixar rastros. O site fundado pelo americano diz ainda que o produto do crime pode ser enviado pelo correio, mas alerta que investigadores podem seguir os rastros.

Fonte: Agora Paraná