Com aval de Bolsonaro e Valdemar, Izalci Lucas se filia ao PL

28 de Março 2024 - 09h01
Créditos: Reprodução Redes Sociais

O senador Izalci Lucas (PSDB-DF) se filiou ao PL (Partido Liberal) nesta quarta-feira (27) em Brasília. Participaram do evento o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o presidente da legenda Valdemar Costa Neto e congressistas da sigla. Com a chegada do senador, o PL passa a ter 13 senadores, a 2ª maior bancada da Casa Alta.

O 1º a discursar foi Valdemar Costa Neto, que enalteceu a volta de Izalci à legenda e disse que esta foi concretizada por Bolsonaro. O senador deixou o PSDB, que agora tem somente 1 senador na Casa. Izalci disse que tentará viabilizar uma candidatura ao governo do Distrito Federal em 2026 pelo PL.

Valdemar deixou o palco assim que terminou seu discurso e Izalci assinou sua filiação. Só depois de sua saída é que Bolsonaro chegou ao local, acompanhado da mulher, Michelle Bolsonaro.

O cacique e Bolsonaro estão impedidos de se comunicar, por decisão do ministro do STF (Supremo Tribunal federal), Alexandre de Moraes. Ambos são investigados por supostas reuniões golpistas no final de 2022.

Além de Valdemar, o evento contou com discursos dos deputadosnBia Kicis (DF) e Gustavo Gayer (GO); dos senadores Rogério Marinho (RN) e Magno Malta (ES); da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro e do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Além de mirar na migração de autoridades já eleitas, o partido também tem investido em filiações de cidadãos comuns. Além de banners e informações expostas sobre como se filiar, o evento desta quarta contou com um estande para que convidados possam se unir à legenda.

Bolsonaro também celebrou a entrada de Izalci no PL e disse que outros nomes “pesos pesados” devem entrar na legenda. Dentre eles, sem mencionar nomes, disse que em breve a sigla deve filiar um governador.

Estratégia no PL

Com a chegada do congressista, o PL ficará com 13 senadores, 2 a menos que o PSD, que conta com 15 congressistas e é a maior bancada da Casa. Ao Poder360, Izalci disse que uma das suas estratégias ao mudar de partido é tentar viabilizar uma candidatura ao governo do Distrito Federal em 2026 pelo PL.

No momento, a sigla de Bolsonaro está na base de apoio do governo Ibaneis Rocha (MDB), que já tem uma cotada para a sucessão: a vice-governadora Celina Leão (PP). Com a saída de Izalci, o PSDB vai ficar com só 1 nome no Senado: Plínio Valério (AM), que também é cobiçado por outros partidos e pode deixar a sigla.

Com informações de Poder 360

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