ÁUDIO: Padre Murilo ameaça acabar com grupo de WhatsApp de paróquia por mensagens políticas e ataca Bolsonaro

23 de Outubro 2022 - 04h19
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Em mensagem de áudio em um grupo de WhatsApp, o padre Murilo de Paiva, pároco de Parnamirim, ameaçou acabar com o grupo da paróquia em caso fiéis insistissem em compartilhar mensagens de tom político partidário. As mensagens já circulam em vários grupos. As críticas ao sacerdote são grandes. Eles já possuía um posicionamento claro e tornado público, mas não intransigente.

“Se continuar botando matérias políticas eleitorais eu acabo com o grupo já já. Eu não permito isso”, iniciou o padre em mensagem de áudio.

A mensagem do padre segue com os seguintes dizeres: “Todo mundo sabe que eu voto em Lula mas ninguém nunca me viu pedir voto para Lula no altar”.

Segundo o padre, “há um jogo sujo, espúrio contra Lula”. Ele também fez críticas ao chamado ‘Orçamento Secreto’, inclusive com insinuações que de que deputados teriam sido eleitos com dinheiro oriundo de obras que foram para Parnamirim.

Na sequência, padre Murilo subiu o tom da mensagem quando começou a falar do presidente Jair Bolsonaro.

“Se existe um canalha, é Bolsonaro. Não é Lula”, disse. Na sequencia o padre relatou: “Um bolsonarista veio conversar comigo antes da eleição e disse para mim que são 600 mil pessoas armadas, financiadas por Bolsonaro”. E foi além: “O exército miliciano está agindo, são 600 mil pessoas”, falou em referência aos mais de 600 mil CACs (Colecionadores, Atiradores desportivos e Caçadores) que possuem armas registradas.

Com informações do Blog do BG