
Descriminalizar, cuidar e reparar foram as palavras de ordem que ecoaram pela orla de Fortaleza na tarde deste domingo, 26 de maio, durante a 16ª edição da Marcha da Maconha. Uma multidão de manifestantes percorreu a avenida Beira-Mar no último domingo (26).
A concentração das cerca de 2 mil pessoas começou às 15h ao redor da estátua Iracema Guardiã, e a marcha teve início às 16h20 em direção ao espigão da Praia do Náutico. Segundo a organização, o trânsito foi paralisado em alguns trechos, mas liberado em poucos minutos, sem registros de transtornos. Equipes de policiamento e da cavalaria acompanharam a movimentação, que ocorreu pacificamente.
Parte do movimento nacional “Maio Verde”, dedicado à luta antiproibicionista, a marcha deste ano se focou na oposição à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 45/2023, conhecida como “PEC das Drogas”. Os manifestantes argumentam que, se aprovada, a proposta aumentará o número de pessoas presas, principalmente negras e pobres, dificultará o acesso ao uso medicinal da cannabis, aumentará a estigmatização e a violência, e prejudicará o cuidado com a saúde dos usuários.
Um dos gritos dos manifestantes era curioso: "Lula meu parceiro, liberta os maconheiros". Veja abaixo:
Marcha da maconha em Fortaleza, o grito de guerra foi interessante: "Lula meu parceiro, liberta os maconheiros"🤦♂️ pic.twitter.com/H2CPXsmYE6
— Geraldo Mafra (@GeraldoMafra1) May 29, 2024
Com informações de Terra Brasil Notícias