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A Polícia Civil de Pernambuco desvendou um caso chocante ao prender um presbítero evangélico suspeito de ser o responsável por 11 assassinatos ocorridos entre julho e setembro deste ano. O homem de 30 anos, que usava seu cargo religioso como "álibi", teria sido contratado por uma facção criminosa do estado, vinculada ao Comando Vermelho, para executar os homicídios, de acordo com informações divulgadas pela polícia.
O delegado da cidade de Vicência (PE), Thiago Henrique, responsável pelo caso, destacou em entrevista ao UOL que o suspeito recebia ordens e pagamentos da organização criminosa para eliminar indivíduos considerados inimigos da facção. O supeito foi preso em Goiás, após a polícia identificar o homem por meio de testemunhas, imagens de câmeras de segurança, mensagens, ligações telefônicas e dados bancários.
A utilização do cargo de presbítero como disfarce revela seria uma tentativa de se esquivar de suspeitas, enquanto o suspeito agia como um pistoleiro a serviço da facção criminosa, informou o delegado. Ele acrescentou que a investigação revelou a conexão direta do presbítero com a facção, apontando para um esquema criminoso bem elaborado.
As vítimas, segundo a polícia, eram alvos específicos identificados pela facção, e o presbítero era encarregado de realizar as execuções de forma fria e planejada. O caso reforça a complexidade das relações entre criminalidade e disfarces sociais, levantando questões sobre a necessidade de investigações mais profundas e vigilância em diversas esferas da sociedade.
O presbítero suspeito encontra-se sob custódia da Polícia Civil, aguardando a conclusão das investigações. O caso revela a importância do trabalho conjunto entre as forças de segurança e destaca a necessidade de vigilância constante para combater organizações criminosas que buscam infiltrar-se em diferentes estratos sociais.
