VÍDEO: Abel elogia Leila por resposta ao Flamengo e reforça comparação financeira

22 de Abril 2024 - 06h25
Créditos: Cesar Greco/Palmeiras

Abel Ferreira gosta de um "sal e pimenta" quando o assunto é o tempero de provocações — respeitosas — no futebol brasileiro. Até por isso ele elogiou a resposta que a presidente do Palmeiras, Leila Pereira, deu a Rodolfo Landim, presidente do Flamengo, durante a semana. E também usou sua dose de ironia para reforçar comparações já feitas sobre a disparidade financeira entre os dois clubes.

"Eu gosto das mulheres porque elas são muito diretas. Eu sou o que sou hoje porque minha esposa é quem é. Senão, não seria o que sou hoje. Eu, para ser sincero, gostei da resposta da Leila, porque são fatos. Mas é fato que ainda não consegui ganhar do Flamengo aqui em casa, no sintético. No campo natural, já ganhei e já perdi. Mas para vocês é bom ter essa pimenta, esse sal, sem faltar com o respeito. Os dois presidentes se respeitam, os clubes se respeitam. Ninguém me leve a mal, mas acho que é bom uma pimenta, um sal. E vocês têm essa capacidade. Acho que faz bem. Não faltou respeito. Foi um cruzamento com contrapeso e medida. Os nossos centroavantes fizeram um gol nesse comentário da nossa presidente. São fatos", disse Abel.

No comentário sobre De La Cruz, a ironia. "O nosso adversário fecha bem o jogo por dentro. Joga com três meias por dentro. Ainda meteu um quarto. Que é o... aquele jogador que custou... Vocês devem pensar que eu não sei o nome dele. Custou quanto? (US$ 16 milhões, equivalente a R$ 78 milhões). Na última coletiva eu fiz um comentário, mas ninguém percebeu o que eu disse. Fizeram questão de responder a essa pergunta. O Flamengo tem sim, dinheiro. Vejam nos últimos cinco anos o nível de contratações do Flamengo. Foi isso que eu quis dizer, para quem não percebeu".

"Flamengo tem Arrascaeta e De La Cruz. E eu estou forçando o Veiga", Abel Ferreira.

Comportamento no mercado. "O Artur estava no Palmeiras, foi emprestado, o Red Bull depois pagou 5, 6 milhões de euros por ele. E tivemos que ir lá e recomprá-lo por oito. E vendemos por 15 milhões. Essa é outra das diferenças entre um clube e outro (Flamengo). Quando temos boas peças do nosso porco, temos que vender. Não há outra forma".

Trato com as promessas. "Entendo que os nossos jovens estão um pouquinho ansiosos, porque todos querem ser o Endrick. Mas o tempo de Deus não é para todos. Temos que ajudá-los, como foi com o Flaco López. Vamos ter essa paciência porque o Palmeiras tem. Essa é uma das diferenças de nós para o nosso rival de hoje".

Com informações do UOL