Venezuela e Moçambique lideram calotes que dão prejuízo de R$ 1,38 bi ao Brasil

22 de Fevereiro 2019 - 04h08
Créditos:

Calotes dados por empresas e governos estrangeiros geraram um rombo de R$ 1,38 bilhão ao Tesouro Nacional entre 2017 e 2018. O valor é resultado dos repasses feitos pelo FGE (Fundo Garantidor de Exportações) a bancos brasileiros que financiaram exportações de empresas brasileiras depois que os importadores deixaram de pagar as parcelas de empréstimos. Venezuela e Moçambique lideram o ranking do calote internacional. Os dados foram obtidos pelo portal UOL por meio da LAI (Lei de Acesso à Informação). A maioria dos recursos foram concedidos durante os governos do PT.

A vasta maioria dos calotes que geraram o rombo no FGE aconteceu em exportações de bens e serviços de empresas brasileiras investigadas por corrupção no Brasil e no exterior. Foi o caso da Odebrecht na Venezuela e em Cuba. No país comandado por Maduro, a Odebrecht foi contratada para as obras do metrô de Caracas. Em Cuba, uma subsidiária da empresa foi contratada para a obra do porto de Mariel.