UFRN distribui quase 5 mil litros de álcool a unidades de saúde do Estado

09 de Abril 2020 - 07h22
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Com números crescentes de contágio em todas as regiões do Brasil, a epidemia causada pela Covid-19 demanda uma série cuidados e esforços da população e das instituições. Além daquelas individuais, como a permanência em casa sempre que possível e a limpeza frequente das mãos, uma medida essencial é a manutenção de ambientes em locais públicos com circulação de pessoas, a exemplo de unidades de saúde, transportes e mercados.

Para todos esses cuidados, o álcool se apresenta como elemento central. Nesse sentido, a UFRN tem desenvolvido papel importante no provimento desse produto nos serviços de saúde pública estaduais e municipais Rio, bem como em suas próprias unidades, incluindo os hospitais universitários.

Em uma frente, Núcleo de Pesquisa em Alimentos e Medicamentos (Nuplam). Com mais de 4 mil litros distribuídos, o Nuplam atende os hospitais ligados à UFRN, a Diretoria de Atenção à Saúde do Servidor (DAS) e a Secretaria de Saúde Pública do Rio Grande do Norte (Sesap).

De acordo com a vice-diretora do Nuplan, Lourena Mafra, o abastecimento à Sesap acontece semanalmente, enquanto as unidades de saúde da UFRN recebem esse material a cada quinzena.

Outra unidade da UFRN com participação efetiva na produção de álcool para o estado é o Departamento de Farmácia (DFARM/UFRN), que já entregou cerca de 800 litros de álcool líquido 70%. Utilizado para desinfecção de ambientes, o produto já atendeu ao Hemonorte e às secretarias de Saúde de Carnaúba dos Dantas, São José do Mipibu e Extremoz, entre outros órgãos.

Inicialmente voltado à produção do álcool líquido 70%, o DFARM também vai trabalhar com álcool em gel em breve. “Estamos aguardando, para a próxima semana, a doação de uma empresa paulista de 200 Kg da base para produção de cerca de 750 Kg de álcool gel”, informa o chefe do DFARM, professor Túlio Moura.

Participam dessa tarefa de combate à Covid-19 os laboratórios de Controle de Qualidade, Farmacotécnica, Cosméticos e o Laboratórios Escola de Farmácia Industrial (Lefi), todos no Departamento de Farmácia. Para o professor Túlio Moura, ainda é cedo para avaliar o impacto dessa atividade.

“É difícil dimensionar a abrangência desse trabalho. Provavelmente, estamos protegendo milhares de pessoas da contaminação e, por consequência, salvando vidas, que é o mais importante. Não pensamos na grandeza, mas, sim, em ajudar aqueles que estão na linha de frente”, afirma Túlio.