Triglicerídeos: as duas chaves para derrubar taxas e evitar complicações

02 de Agosto 2024 - 06h19
Créditos: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Você sabia que só uma parte do sangue, o plasma, possui mais de 600 tipos de gorduras importantes para o funcionamento do corpo? Porém, muitas delas estão associadas a enfermidades como o infarto e o AVC (acidente vascular cerebral).

O colesterol é o clássico vilão da história, porém, altas taxas de triglicérides ou triglicerídeos igualmente preocupam porque acrescentam àqueles riscos a pancreatite e o excesso de gordura no fígado.

Níveis anormais de triglicerídeos e colesterol são chamados de dislipidemias e, em geral, não apresentam sintomas. A única forma de detectá-los é por meio de um exame de sangue. Taxas altas desse tipo de gordura podem se manifestar em homens e mulheres igualmente, inclusive em jovens, mas é mais comum no grupo masculino, a partir dos 30 anos.

Para a maioria dessas pessoas, o tratamento se dá por meio de mudanças no estilo de vida, como adoção de uma dieta equilibrada e rica em fibras, além da prática de atividade física. Os médicos garantem que essas medidas podem reduzir em até 70% as taxas do triglicérides.

Apesar disso, em alguns casos, o uso de medicamentos se somará a essas práticas para reduzir, ainda mais, o risco de complicações.

Entenda o que são triglicéride

Trata-se do tipo mais comum de gordura circulante na corrente sanguínea, e a sua função é estocar energia nas células gordurosas. Embora o organismo seja capaz de produzi-la, a maioria dela provém dos alimentos, que são metabolizados e transformados em gorduras, que podem ser depositadas nas paredes das artérias (aterosclerose) e no fígado.

Referidas genericamente pelos médicos como lipídios, os triglicérides integram o mesmo grupo de gorduras que o colesterol. Taxas elevadas deles são definidas como dislipidemias.

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Com informações do UOL