Tirar Coaf de Moro é passo atrás no combate a corruptos, diz deputado do RN

10 de Maio 2019 - 04h12
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A decisão da Comissão mista especial formada para analisar a MP da reforma administrativa, que aprovou relatório contrário a permanência do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) no Ministério da Justiça, de Sérgio Moro, continua repercutindo. O deputado federal general Girão Monteiro (PSL) disse que a medida é "um passo atrás no combate aos corruptos no Brasil". O senador Jean Paul Prates (PT) foi incluído na comissão de última hora e votou favorável a retirada do Coaf das mãos de Moro.

"Em 2018 as urnas gritaram por mudanças. Nosso presidente Bolsonaro implantou muitas delas ao reorganizar o governo com a MP 870. Eu apoio que o COAF fique com o Moro, a FUNAI com a Damares Alves, que a Receita Federal possa denunciar crimes e a manutenção da redução de ministérios. Quem ganha com um afrouxamento nas investigações contra o crime organizado e a corrupção? Certamente não é uma vontade da sociedade. Vamos mudar esse jogo no Plenário", disse Girão.

Ainda de acordo com o parlamentar, "caberá ao Congresso Nacional negar esse passo para trás no combate aos corruptos no Brasil. Minha continência ao Ministro Sérgio Moro, bem como a afirmação de que nossas ações serão direcionadas à manutenção do COAF nas suas mãos. Conte com o nosso Mandato para atendermos juntos a vontade da maioria da população. Quem ficar contra, vamos fazer com que essa maioria saiba. Isso é democracia".