Ontem, os candidatos a prefeito de Natal fizeram, na Band, arremedo de debate.
Duas ausências: 1) Carlos Eduardo, escondido num hotel de luxo, aguardando Iracema, em terras alencarinas; 2) Ideias.
Os demais contendores:
- Paulinho Freire: falta carisma e arrojo. Está candidato, mas parece que não deseja a prefeitura. Seu desempenho foi, na melhor das hipóteses, morno. Paulinho disputa para administrar Natal e Natal não mais lhe oferece aquele Carnatal. Que tristeza!
- Natália Bonavides: seu conhecimento sobre Natal é tão genérico e fala tantas platitudes sobre a cidade como se fosse um vídeo gerado no Sora com prompt progressista. Se tirar da mesa invasões de terra e de prédios, pautas de gênero e identitárias, o vídeo Sora-Natália não tem o que dizer.
- Rafael Mota: fala de bom moço, limpinho e simpático. Esteve no debate para arrumar casamento na sua Natal dos Sonhos, e nada tem a dizer sobre a cidade, a qual não conhece. Sua conversa é típica de quem está na fila do açougue, misturada com um patati. patatá, sei lá entende.
Nível muito baixo, muito ruim.
Não chegou a ser pedestre.
Foi subterrâneo mesmo.
Por Sérgio Trindade