
Uma versão, que já circula entre militares, dá conta de um resumo do relatório do Ministério da Defesa sobre o processo eletrônico de votação a ser apresentado nesta quarta-feira (09). Nesta versão, não se aponta fraude ou ilicitude. O relatório, porém, atesta “inconsistências” de algumas urnas. Esta constatação, que costuma ocorrer em todas as eleições, não tem significado estatístico, mas deixa brecha para os manifestantes que permanecem nas ruas se agarrarem ao discurso de que houve irregularidade.
O relatório, que, por determinação do presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, deveria ter sido publicado depois do primeiro turno, foi adiado para o segundo a pedido do presidente da República.
O Tribunal de Contas da União divulgou (TCE) nesta terça relatório, feito a partir do trabalho de 54 auditores em todo o país que comparou os resultados impressos de boletins de 601 urnas eletrônicas com a votação divulgada pelo TSE. Todos os números bateram. Dos boletins que o TCU se dispôs a analisar, apenas três não puderam ser checados porque as informações não estão disponíveis no site do TSE.
Com informações de Valor Econômico