Psicóloga de 29 anos morre com dengue hemorrágica

28 de Janeiro 2024 - 08h31
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Com mais de 16 mil casos de dengue confirmados até o momento, o Distrito Federal explode em número de doentes e de mortes. A mais recente vítima é uma psicóloga e moradora do Guará, de 29 anos, que perdeu a vida em um hospital particular no Cruzeiro Velho, após contrair a forma hemorrágica da doença.

O Metrópoles teve acesso ao atestado de óbito da mulher, que classifica a dengue como a causa da morte. Apesar de a morte ter ocorrido em 19 de janeiro, o último boletim epidemiológico não apresenta a psicóloga como uma das vítimas. Segundo a Secretaria de Saúde, a área técnica pode levar até 60 dias para incluir um óbito no boletim.

A jovem foi diagnosticada com dengue e procurou um hospital particular, em 15 de janeiro. Ela foi orientada a ir para casa e se hidratar. A irmã reforça que o hospital estava lotado no dia e havia outras pessoas com suspeita da doença.

Dois dias depois, a vítima passou mal à noite, mas pensou que poderia aguardar até o dia seguinte e ir ao hospital pela manhã. 

No entanto, na madrugada, as dores abdominais ficaram insustentáveis, além de muito vômito. A família acionou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), e a jovem foi levada a um hospital da rede privada no Cruzeiro.

“No mesmo dia, minha irmã foi para UTI [Unidade de Terapia Intensiva] e não saiu mais”, lamentou. “Era uma menina de 29 anos, com a vida toda pela frente, formada em psicologia pela Universidade de Brasília.”

Em função do quadro grave na cidade, o Governo do Distrito Federal declarou situação de emergência na saúde pública.

Com informações de Metrópoles