Presidente da Fundação Palmares diz que BBB mostra que "há pretos racistas"

02 de Fevereiro 2021 - 08h24
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O presidente da Fundação Cultural Palmares, Sergio Camargo, afirmou na noite de ontem que o reality show "Big Brother Brasil", da Globo, trouxe um "benefício": o de mostrar que "há pretos racistas" no País, segundo ele. A declaração foi feita por Camargo através do seu perfil nas redes sociais.

"É inegável que essa edição do BBB tem um benefício. Mostra, em tempo real, que há pretos racistas no Brasil. E são todos crias do esquerdismo que tenta nos dividir. Finalmente a máscara caiu", escreveu Camargo. "[Foi] um tiro no pé da esquerda, grande oportunidade para a direita", afirmou em seguida, ao responder o comentário de um seguidor.

Apesar da afirmação, Sergio Camargo não cita nomes nem situações específicas à qual se refere.

Na nova temporada do "BBB", que estreou no fim de janeiro, nove dos 20 participantes do programa são negros. É considerada a temporada com o maior número de participantes afros em seu elenco em uma única edição. São eles: Lumena, João Luiz, Gilberto, Karol Conka, Camilla de Lucas, Pocah, Nego Di, Lucas Penteado e Projota.

Com pouco mais de uma semana no ar, a cantora Karol Conka se envolveu em polêmica e foi acusada por internautas de xenofobia ao associar sua origem curitibana ao modo mais reservado de falar, em oposição a Juliette, que é paraibana. Artistas, como o youtuber Whindersson, criticaram a postura da rapper.

O programa também mostrou que Conká impediu Lucas Penteado de comer na mesa ao lado dos outros participantes, o que gerou mais críticas nas redes sociais.

Com informações do UOL