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O senador Styvenson Valentim criticou nesta quinta-feira (06) a liberação da posse e do porte de armas para a população. Em pronunciamento na 46ª Reunião Extraordinária Deliberativa da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados, o senador disse que transferir para a população a “autoproteção” seria o mesmo que “desvalorizar” os policiais. Ele acrescentou ainda que os policiais seriam as verdadeiras vítimas dessa liberação.
“Vai ser mais difícil para o policial militar trabalhar, além de ser a vítima, ele não sabe mais quem é quem na sociedade. O primeiro carro que ele abordar ele não sabe, se tá com película, se tá armado ou não tá, se tá bêbado ou não tá, se tá sob droga ou não tá, olha o terror que vai causar na cabeça de uma pessoa que já vive aterrorizada, que mexe com a segurança pública, que tem vários problemas”, afirmou o senador.
Ele acrescentou que é a favor de que se valorize as polícias Militar e Civil, e citou o caso dos policiais militares e civis do Rio Grande do Norte, que estão com os salários “atrasados, defasados” e estão negociando com a governadora Fátima Bezerrra (PT) uma valorização da categoria.
POSSE DE ARMAS
O presidente Jair Bolsonaro assinou um decreto no mês passado que regulamenta o porte e posse de armas no país. As novas regras se somam às normas sobre posse de armas, que tratam do direito de ter armas em casa e também foram flexibilizadas por meio de decreto assinado pelo presidente em janeiro desse ano.
O decreto assinado em maio facilita o porte de arma para um conjunto de profissões, como advogados, caminhoneiros e políticos eleitos.
O direito à posse é a autorização para manter uma arma de fogo em casa ou no local de trabalho (desde que o dono da arma seja o responsável legal pelo estabelecimento). Já para andar com a arma na rua, é preciso ter direito ao porte.
