
O presidente da Caixa, Pedro Guimarães, pretende deixar o cargo já nesta quarta-feira para se defender das denúncias de assédio sexual feitas por servidoras do banco público.
Segundo assessores do Palácio do Planalto, Guimarães conversou com o presidente Jair Bolsoaro por telefone após a divulgação das denúncias e declarou que pretendia deixar a função o quanto antes para se dedicar exclusivamente à sua defesa.
Abatido, o executivo disse ao presidente da República que as acusações são “injustas”.
A pessoas próximas, Guimarães afirmou que, em sinal de sua fidelidade ao presidente, não gostaria de “estender a crise” para o centro do Palácio do Planalto.
Aliados de Bolsonaro também ficaram estarrecidos com as revelações e temem que elas tenham impacto principalmente sobre o eleitorado feminino, público que o presidente ainda tenta conquistar.
Com informações de O Antagonista