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Uma tentativa de assalto terminou com a morte do farmacêutico Carlos Alexandre Resende, de 40 anos, na Tijuca, Zona Norte do Rio de Janeiro. A poucos metros dali, a esposa da vítima aguardava o companheiro sem fazer ideia do que estava acontecendo. As informações são do jornal O Globo.
Carlos estava na região da Praça Carlos Paolera quando foi surpreendido por assaltantes, que levaram seu veículo. Em meio à abordagem, um disparo atingiu a cabeça do rapaz, que morreu na hora.
O farmacêutico estava indo buscar a esposa, Alessandra, que havia acabado de chegar de uma viagem a São Paulo e combinou de encontrar o marido justamente na praça.
A mulher aguarda ao lado da Igreja São Francisco Xavier, muito próximo à área já isolada pela polícia por causa do crime. Ela havia desembarcado por volta das 6 horas, e como já passava das 8h, começou a ficar preocupada.
Alessandra ligava incessantemente para Carlos. Sem sucesso, começou a chorar, o que chamou atenção de equipes de reportagem que estavam no local para cobrir o crime e foram até ela perguntar se conhecia a vítima do assassinato.
“Não tem nada a ver com isso não. Estou esperando o meu marido, só estou preocupada. Eu estou chorando porque meu marido não atende. Eu estou nervosa já”, disse.
Mulher percebe que corpo é do marido
Os jornalistas pediram que policiais que trabalhavam no caso conversassem com Alessandra, que mostrou aos agentes uma foto do marido e explicou que esperava por ele.
Nesse momento, o saco plástico que cobria o corpo de Carlos levantou com o vento, o suficiente para que os tênis que a vítima usava fossem expostos.
Alessandra viu, reconheceu os calçados e percebeu que o corpo era de Carlos. “É meu marido! É meu marido!”, gritou, desesperada.
A polícia seguia trabalhando no local no fim da manhã e fez um cerco para tentar localizar os criminosos responsáveis pelo assassinato.
Com informações do Terra Brasil Notícias.
