MST e outros movimentos sociais vão participar da transição de Lula

06 de Novembro 2022 - 05h10
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Movimentos sociais tradicionalmente próximos às gestões do PT irão compor o grupo de transição do futuro governo de Luiz Inácio Lula da Silva.

Lideranças ou técnicos de movimentos como os sem-terra (MST), os sem-teto (MTST), centrais sindicais e organizações não-governamentais deverão ser indicados até terça-feira para integrar o grupo comandado pelo vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin.

Coordenador nacional do MST e muito próximo a Lula, João Paulo Rodrigues disse ao Blog do Noblat que quem ajudou a eleger, que participou da frente de apoio ao petista merece estar nesse grupo, mesmo sem a garantia de que irá participar do governo a partir de 2023.

Rodrigues estima que, das 50 vagas do grupo, pode chegar até a 10 os escolhidos entre os movimentos, centrais e ONGs.

O líder do MST afirmou que é fundamental que cada segmento tenha acesso às ações informações do governo Bolsonaro sobre suas áreas.

“Óbvio que todos sabem que quem vai para o grupo de transição, necessariamente não vai para o governo. Mas você ter acesso às informações da famosa herança maldita que o Bolsonaro deixou para nós irá facilitar o entendimento do que cobrar, como ajudar e até do que criticar no próximo governo Lula” – completou.

Com informações do Metrópoles