
A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo confirmou nesta terça-feira (8) a primeira morte de uma paciente infectada pela nova subvariante ômicron BQ.1.1, derivada da BQ.1, do coronavírus. Segundo a pasta, trata-se de uma mulher de 72 anos.
"Ela estava acamada e tinha comorbidades. O que ainda não sabemos e está em investigação é a condição vacinal", disse o secretário de Saúde, Jean Gorinchteyn, que enfatizou a importância da imunização, incluindo as doses de reforço, para a proteção contra a doença.
"Tivemos muitos pacientes que deixaram de fazer a sua quarta dose e dessa forma, pelo próprio tempo, passam a não estar idealmente protegidos, principalmente com relação às novas variantes", afirmou Gorinchteyn. O segundo paciente confirmado com a subvariante no estado, um senhor de 61 anos, passa bem e está em casa.
A declaração do secretário foi dada durante a inauguração do Instituto Perdizes do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP. Localizado na Rua Cotoxó, o prédio de 23 mil metros quadrados tinha previsão inicial de entrega em 2014, mas após repetidos atrasos e a pandemia de Covid-19, foi aberto nesta terça.
De acordo com o governador do Estado de São Paulo, Rodrigo Garcia (PSDB), o instituto conta com 120 leitos para retaguarda do Hospital das Clínicas e 80 leitos para pacientes em tratamento contra álcool e drogas encaminhados por outras unidades de saúde via central de regulação de vagas.
"Esse hospital, que tem dedicação de parte dos seus leitos a álcool e drogas, vai ajudar no atendimento e no cuidado da população que hoje é dependente química, principalmente no esforço da Prefeitura na questão da Cracolândia".
Com informações da Folha de S. Paulo