
O presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Alexandre de Moraes, determinou nesta quarta-feira (4) a suspensão das redes sociais dos jornalistas Guilherme Fiuza, Rodrigo Constantino e Paulo Figueiredo.
A determinação se deu por conta da investigação pela divulgação de discurso de ódio. O processo de apuração dos comunicadores segue em caráter sigiloso.
Apuração também busca identificar responsáveis por possível financiamento dos jornalistas.
O jornalista Guilherme Fiuza teve as contas suspensas nesta 4ª feira. Sem detalhar a razão pelo bloqueio, o Twitter exibe a seguinte mensagem em seu perfil: “A conta foi retida no Brasil em resposta a uma demanda legal”.
Além do Twitter, os perfis de Fiuza no Instagram, YouTube e Facebook também foram suspensos. As contas somavam mais de 1 milhão de seguidores, segundo seu site oficial.
Fiuza participava do programa “Os Pingos nos Is” da rádio Jovem Pan, e manifestava apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Depois das eleições, deixou o cargo de comentarista na rádio em comum acordo junto a outros nomes, como os também comentaristas Ana Paula Henkel, Caio Coppolla e Guga Noblat.
Deputados federais da base bolsonarista, como Carla Zambelli (PL-SP), Bia Kicis (PL-DF) e Nikolas Ferreira (PL-MG), também foram afetados por ações da Corte Eleitoral.
Com informações de Poder 360