
No depoimento que prestou ao STF (Supremo Tribunal Federal) nesta sexta-feira (22), o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, disse que quer manter a delação premiada, confirmou o depoimento, afirmou que não foi coagido pela PF (Polícia Federal) para depor e falou que não fala com nenhum outro investigado. Ele prestou depoimento sobre um áudio no qual fez ataques à PF e ao ministro Alexandre de Moraes e foi preso em seguida.
Na gravação, Cid afirma que a PF o pressionou a relatar fatos que não aconteceram e a detalhar eventos sobre os quais não tinha conhecimento. Ele também critica a atuação de Moraes, dizendo que o ministro faz o que bem entender.
O depoimento no Supremo, nesta sexta-feira, foi dado ao desembargador Airton Vieira, juiz instrutor do gabinete do ministro Alexandre de Moraes.
Ao ser questionado se reafirma a manifestação voluntária que externou na audiência realizada em 6 de setembro do ano passado, também no STF, Cid respondeu que "sim" e que "a vontade continua sendo a mesma".
No depoimento, Mauro Cid foi questionado se está mantendo contato, por qualquer meio, com outros investigados ou interlocutores desses investigados e afirmou que "não".
Com informações de R7