A advogada Amanda Partata, suspeita de matar o ex-sogro e a mãe dele em Goiânia (GO) com doces envenenados, poderia ter feito mais uma vítima. É que ela também ofereceu a sobremesa para João Alves, 81, marido de Luzia, 86, mas ele recusou por ter diabetes.
O que aconteceu
- O advogado Gustavo Nicoli representa a família das vítimas no processo e é primo do ex-namorado da suspeita.
- Ele disse ao UOL que Amanda ainda teria oferecido o doce de pote para um irmão do ex-sogro, mas ele também recusou.
- "Deus tirando ele da morte", disse o advogado da família.
Substância em doce
A Polícia Científica de Goiás divulgou ontem laudo sobre o envenenamento. O documento aponta que a substância usada pela advogada Amanda Partata para matar o ex-sogro e a mãe dele foi colocada em doces de pote.
A substância foi encontrada em dois potes de doce, afirma o laudo. O alimento teria sido oferecido durante o café da manhã, e nem todos os potes colhidos no local estavam envenenados.
O nome do composto não foi divulgado por questões de segurança pública. A polícia explicou que a substância tem alta toxicidade e letalidade e que uma pequena quantidade é capaz de causar danos irreversíveis.
As duas vítimas tiveram envenenamento agudo. No início, mãe e filho apresentaram diarreia, náuseas e vômitos intensos. O quadro se agravou e os dois tiveram confusão mental.
Com informações do UOL
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