A Polícia Civil de Goiânia (GO) afirma que a advogada Amanda Partata Mortoza, de 31 anos, que foi presa na última quarta-feira (20) sob suspeita de ter envenenado e matado um homem e a mãe dele, havia fingido estar grávida após ter terminado um relacionamento com o filho do indivíduo morto.
Entretanto, o delegado Carlos Alfama, responsável pelo caso, afirmou que a Polícia Civil fez exames na mulher e constatou que a gestação é falsa.
Segundo Alfama, uma semana após o fim do namoro, Amanda disse que estava grávida. “Ela anunciou a gravidez depois do término. Nós já verificamos também que ela não está grávida agora, e não está grávida há algum tempo, mesmo afirmando que tinha vômitos e enjoos da gravidez”, afirma.
O delegado diz que o crime teria sido motivado por um “sentimento de rejeição” pelo fim do relacionamento com Leonardo Filho, que durou cerca de 45 dias, e acabou em 10 de agosto.
A suspeita é de que Leonardo Pereira Alves, de 58 anos, e a mãe dele, Luzia Tereza Alves, de 86, tenham sido envenenados durante o café da manhã de domingo (17).
Mãe e filho foram internados com dores abdominais, vômitos e diarreia, e morreram ainda no domingo. Ainda não há exame laboratorial ou perícia que indique a presença de veneno na comida ou nos organismos dos três.
Inicialmente, cogitou-se uma intoxicação alimentar causada por produtos de uma doceria de Goiânia, o que a polícia descarta.
Com informações da CNN Brasil e Estadão Conteúdo