Créditos:
Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara dos Deputados, afirmou nesta segunda-feira, dia 6, que não conversou com o presidente Lula (PT) e Fernando Haddad, ministro da Fazenda, acerca das modificações no envio da meta fiscal.
Conforme matéria publicada pelo O Globo, Lira destaca que o arcabouço fiscal votado pelo Congresso Nacional prevê consequências para um eventual descumprimento da meta.
O presidente Lula declarou publicamente na semana passada que será difícil cumprir a meta proposta por Haddad, de déficit fiscal zero em 2024. Lira defende que o ministro siga buscando alternativas para o déficit zero.
“Se não atingir (o déficit zero), não é porque não quer. É porque não conseguiu mesmo. E se não conseguir, tem as consequências do arcabouço que serão aplicadas”, afirmou Lira.
Lira acrescenta que o arcabouço foi enviado pelo governo federal, como também defendeu que não haja mudança na meta por meio do Congresso. Algo que deve ser explicitado na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), que será apresentada pelo governo nesta semana.
“Quando o presidente Lula trouxe aquela declaração (lançando dúvida sobre o cumprimento da meta para 2024), segundo o governo para proteger o ministro Haddad ou para antecipar uma discussão, o que nós entendemos é com naturalidade: se bater a meta tem um X de consequência do arcabouço. Se não bater, tem um (outro) X de consequência. Está lá, votado pelo Congresso Nacional, e não deverá haver mudança na meta do arcabouço pelo Congresso”, disse o deputado.
Conforme dito por Arthur Lira, Haddad ratificou que continuará perseguindo a meta de déficit zero.
“Eu não tive, particularmente, nenhuma conversa, nem com o presidente Lula, nem com o ministro Haddad e nem com ninguém da área do governo, que viessem me atestar de que iam modificar o envio da meta. Não. O ministro Haddad ratificou, em reunião conosco e publicamente, que vai continuar perseguindo o déficit zero”, declarou Arthur Lira.
Com informações do O Globo
